Nelson Mandela
Nos últimos anos, pude constatar algo muito semelhante entre os vários pacientes que atendi com dores crônicas de
origem musculoesquelética: a carência de informações relevantes e consistentes acerca do autocuidado com o sistema
musculoesquelético dentro de suas rotinas cotidianas e funcionais.
A carência destas informações inviabilizava atitudes saudáveis e preventivas com seus próprios corpos e, sobretudo, serviam como
fonte alimentadora e mantenedora permanente de sobrecargas aos tecidos biológicos, levando à dor e ao prejuízo funcional variável.
Adicionado a esta carência, ocorria outra situação distinta, que era a presença de um conhecimento
prévio de informações que, por vezes, apresentava-se equivocada pela falta de um olhar mais globalizado.
Ao olharmos de uma maneira ampla para o nosso sistema musculoesquelético, constatamos a existência de diferentes tecidos
biológicos (ossos, cartilagens, músculos, tendões), cada qual com características constitucionais singulares, capacidades
individuais de resistirem ao estresse mecânico corporal e também condições particulares de reparo frente à uma lesão.
As posturas e os movimentos cotidianos ou esportivos deveriam, em sua essência, contemplar o equilíbrio desta diversidade
de condições. Quando este equilíbrio não é garantido por determinada prática, alguns tecidos começam a sofrer em detrimento
de outros, com melhores e maiores capacidades de reparo.
Grupos de pessoas que desejam se empoderar de conhecimento sobre o próprio corpo, aprendendo a se cuidar de forma preventiva, com consciência, leveza e autonomia.
Empresas que se preocupam com a saúde física e emocional de seus colaboradores, e que desejam oferecer experiências educativas e práticas em saúde corporal, promovendo bem-estar no ambiente de trabalho e reduzindo afastamentos por dor ou lesões.
Instituições de ensino, centros comunitários e espaços sociais
que desejam incluir a educação
corporal como parte de suas
ações de formação integral.