Estudo morfológico: o que é e qual a sua importância?

A morfologia, de maneira geral, relaciona-se ao estudo da forma, configuração ou aparência de uma matéria. No corpo humano, a morfologia estuda a forma dos corpos ou partes deles e está intimamente ligada à anatomia humana. 

Somos semelhantes dentro de nossa espécie, homo sapiens sapiens, mas únicos tanto em relação à nossa morfologia externa, que é visivelmente aparente, quanto à nossa morfologia interna, que não é possível de ser visualizada em uma avaliação física postural.

Dentro do aparelho locomotor, a morfologia interna diz respeito às formas da nossa estrutura esquelética e sua organização que, por sua vez, é fruto da genética de nossos familiares e antepassados, influenciada também pela forma de como o nosso corpo foi estimulado ao longo do seu desenvolvimento. 

Ao lado, temos duas imagens de fêmures, ossos situados em nossas coxas, articulados com a bacia. Na primeira imagem, olhando os ossos de frente, percebemos que ambos possuem formas distintas. Essas formas podem, por exemplo, ser encontradas em diferentes indivíduos ou até no mesmo indivíduo: o fêmur direito ser de uma forma e o fêmur esquerdo de outra, pois, na maioria das vezes, somos assimétricos.

Na segunda imagem, vemos os mesmos ossos de cima, posicionados da mesma maneira e novamente percebemos diferenças em suas formas.

O estudo morfológico realizado por meio de exames de imagem, como as radiografias e tomografias em 2D ou 3D, traz a possibilidade de analisarmos o que a avaliação física postural não permite. 


As formas e as características ósseas diversas influenciam nas funções das articulações e nos movimentos corporais. Isso ocorre porque diferentes condições morfológicas resultam em ângulos, alavancas e vetores de forças distintas dentro do nosso corpo. 

 Sendo assim, o estudo morfológico como parte integrante da avaliação biomecânica funcional pode nos fornecer dados relevantes sobre os aspectos:

Funcionais: contribuem com informações de possíveis causas do porque o corpo ou determinado segmento corporal se move de determinada forma, além de fornecer informações relevantes sobre morfologias que apresentam vantagens ou desvantagens biomecânicas;

Preventivos: capazes de revelar informações sobre morfologias desfavoráveis que podem resultar em maior risco de lesões para práticas funcionais e esportivas ou movimentos específicos;

Terapêuticos: fornecem informações específicas para auxiliar na compreensão da origem da disfunção, identificar sobrecargas nos tecidos e guiar o processo de reabilitação com singularidade.

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