AVALIAÇÃO BIOMECÂNICA FUNCIONAL

Seus principais objetivos são:

  • A prevenção de lesões e dores;

  • Otimizar a mecânica corporal a partir do conhecimento genético do indivíduo;

  • Auxiliar no entendimento de possíveis desequilíbrios biomecânicos que podem justificar a origem e a perpetuação de dores e lesões uma vez instaladas;

  •  Servir de base para o tratamento individual e personalizado.

A quem é indicada?

  • Indivíduos com dor aguda ou crônica;

  • Indivíduos que não possuem dor, mas que buscam aprimorar sua mecânica corporal nas atividades funcionais;

  • Indivíduos que não possuem dor e que buscam prevenir-se de lesões e dores;

Avaliar um indivíduo com dor crônica de origem musculoesquelética exige do fisioterapeuta um olhar globalizado acerca das várias interfaces relacionadas ao quadro. 

Estudos apontam que a dor crônica, resultado da não resolução de determinada disfunção motora e/ou lesão tecidual, torna-se, ao longo do tempo, a principal doença do indivíduo, levando a uma série de alterações neurofisiológicas – como do sono e emocionais, da capacidade regenerativa dos tecidos biológicos e limitações funcionais para as atividades de vida diária, profissionais e sociais. 

Entendendo esta complexidade, a CETRAD realiza uma avaliação minuciosa do paciente, dividida em:

– anamnese: investigação e coleta do histórico do paciente, contemplando cada um dos aspectos citados acima, com o objetivo de melhor caracterizar o comprometimento sistêmico, intervir de maneira adequada e objetiva e orientar a necessidade de associação de outros profissionais da área da saúde e cuidados complementares no tratamento.

– avaliação física estática: refere-se à avaliação articular segmentar, das cadeias musculares e fasciais e postural ortostática estática.

 – avaliação física dinâmica: análise da marcha e dos movimentos realizados pelo paciente em suas atividades de vida diária, profissional, esportiva e de lazer. Ao considerarmos o movimento como um fator de proteção ou de risco para o surgimento de dores e lesões degenerativas no aparelho musculoesquelético, torna-se imprescindível a diferenciação e o reconhecimento de padrões de movimentos fisiológicos ou não.

– estudo morfológico: conhecimento da genética do esqueleto do indivíduo, por meio do estudo de exames de imagens (radiografias e tomografias), como fonte complementar de informações sobre vantagens ou desvantagens biomecânicas para a realização de práticas de movimentos e fatores predisponentes a lesões. Saiba mais 

Por fim, a avaliação biomecânica funcional é concluída a partir da junção das etapas descritas acima. Resulta no entendimento de que somos particularmente diferentes uns do outros, somos únicos, e, portanto, funcionamos de maneiras distintas.